Por Cineas Santos
De O menino que descobriu as palavras |
De O menino que descobriu as palavras 2 |

Um dia, Gabriel Archanjo, meu irmão querido, viu o texto e, por sua conta e risco, resolveu ilustrá-lo. Quando me mostrou o resultado, quase não acreditei: o texto ganhara vida, cor, beleza e magia. Estava tudo tão bem resolvido que parecia ter sido concebido e realizado uma única pessoa. Entusiasmado, fui procurar o Marcílio com o projeto na mão. Provinciano, com os pés e os olhos em minha aldeia, sugeri-lhe uma pequena edição destinada aos alunos do Dom Barreto. Marcílio não se conteve: “Que Dom Barreto que nada. Vamos fazer uma edição nacional!”. E, sem me dar tempo para pensar, mandou providenciar duas passagens para São Paulo. Com o projeto debaixo do braço, bati à porta da Editora Ática que, sem alterar uma vírgula, editou o livrinho. O mais é sabido: a primeira edição do Menino já vendeu 44 mil exemplares. Você não leu errado. É isso mesmo: quarenta e quatro mil exemplares. No ano passado, eu e meu irmão decidimos dar um banho de cor na nossa cria. O resultado não poderia ter ficado melhor: o Menino, mais alegre e mais colorido, já está nas livrarias em edição caprichadíssima. Para quem teve origem tão modesta, esse moleque já chegou muito longe. E, pelo ar compenetrado, não parece satisfeito: quer conquistar novos amiguinhos.
Assim seja!
Um comentário:
Taí, gostei. Se achar esse livro por aqui 9provavelmente acharei, temos boas livrarias) vou comprar.Gosto de literatura infantil e muita criança para ganhar um livro de presente (depois que eu ler)
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