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domingo, 12 de outubro de 2025

Menino que fui, no sertão

Menino que fui, no sertão,
pelas ruas empoeiradas e dolentes
consumindo sonhos inocentes
nos dias e noites de solidão.
O que aprendi na voz da cigarra
é o que me orgulha em ser do agreste
e não a idiotice de se inventar o dia
do orgulho besta de ser do nordeste
e ser um pau-de-arara que não pia.
Quando fugi do sertão, seu moço,
não senti no peito o crepitar do coração;
senti orgulho de ter nascido em uma nação
sem cordas nem amarras no seu arcabouço.
o meu orgulho é ter nascido brasileiro!