O meu problema é de interpretação e não de crença. Creio em Deus sobre todas as coisas e na Santa Madre Igreja Católica, Apostólica, Romana, mas creio mais nos sonhos, apesar de não dar uma dentro no jogo do bicho. Jogo cobra e dá veado. Sonhei com um gato caindo do muro, joguei gato, fui buscar o prêmio, deu burro. Sonhei com o número onze estampado no muro de uma casa. Seria tiro e queda, não precisava passar pela peneira das interpretações. Onze é onze, e ponto final! Procurei a banca do jogo do bicho e esvaziei os bolsos no 11. Deu 24, veado. O bicheiro me explicou a lógica:
- A gente tem que saber interpretar os sonhos. Nem tudo é como a gente imagina. No primeiro caso, quem sonha com cobra é viado. No segundo, gato que cai do muro é burro. No terceiro, 11, é um atrás do outro, viado.
Tem lógica. Eu nunca havia pensado nisso. Jogar no bicho não é para qualquer um não. Mas agora já sei: se sonhar com um juiz, vou jogar no veado. Todo juiz anda na vara.
- A gente tem que saber interpretar os sonhos. Nem tudo é como a gente imagina. No primeiro caso, quem sonha com cobra é viado. No segundo, gato que cai do muro é burro. No terceiro, 11, é um atrás do outro, viado.
Tem lógica. Eu nunca havia pensado nisso. Jogar no bicho não é para qualquer um não. Mas agora já sei: se sonhar com um juiz, vou jogar no veado. Todo juiz anda na vara.
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