- Meu anjo, já lhe disseram que você é um gatão, fofão, lindão, charmosão, e isso, e aquilo e aquilo outro...
- São os seus olhos, meu bem! – respondia o namorado sem demonstrar muito entusiasmo.
Quando o silêncio se impunha, ela voltava aos elogios:
- Meu doce amado, eu te acho um gatão, fofão, lindão, charmosão, e isso, e aquilo e aquilo outro...
- São os seus olhos, meu bem!
No dia seguinte, novo afago no ego:
- Meu amor, você é um gatão, fofão, lindão, charmosão, e isso, e aquilo e aquilo outro...
- São os seus olhos, meu bem!
Um dia ela foi ao oculista e descobriu que ele tinha razão.
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