O meu guru espiritual Barrabaz Thrasher participou de um concurso sem entender bem do que se tratava.
Movido pela curiosidade, entrou numa fila onde estava escrito: "Concurso". Quem sabe se não era pra ver quem bebia mais cerveja?, pensou ele. Só que era para escolher o homem mais feio do Junco e ele foi eleito o mais bonito. Ficou sem entender esse paradoxo. Pediu explicação à organizadora do concurso, Mislene Lopes:
- Barrabaz, tudo faz sentido desde que entendamos as metáforas - explicou Mislene.
- Quais metáforas?
- Isso não é metáfora! É ironia.
- Eufemismo, Barrabaz! Eufemismo...
Declinou do prêmio e saiu esbravejando impropérios e cantando "Ai, se eu te pego!", mas fora do contexto pragmático musical. Seguiu na direção do Bar da Leninha com intenção de encher a cara, esquecido de que a proprietária ainda não havia revogado a proibição de vender fiado, decretada durante a pandemia.
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