Deu o dinheiro ao filho e ordenou:
– Amnésio, vá na venda de compadre Nelo e traga um quilo de açúcar. Açúcar, seu cabeça de vento! Não vá me trazer outra coisa como você faz! Vá falando até lá: açúcar, açúcar, açúcar...
Amnésio pegou o dinheiro e saiu em disparada, seguindo à risca o conselho da mãe:
– Açúcar, açúcar, açúcar...
Se Amnésio morasse em Itabira, haveria uma pedra no meio do caminho. Mas no arraial do Junco havia mesmo era um cachorro metido a brabo no meio da rua:
– Cachorro, Cão, sai da frente e me deixa comprar o meu... sabão, sabão, sabão...
Um comentário:
Muito, muito engraçado. Me fez lembrar de um fato ocorrido. Fui comprar bombril e levei bromil. um charope muito usado na época. Lógico que recebi meu castigo. Amei, Um continho pequenino.
Postar um comentário