Por Luiz Eudes
De Paixão de Cristo |
Desde que me entendo por gente que ouço a minha avó Iná falar:
– Jesus morreu para livrar-nos do pecado. É verdade. Ocorre que alguns homens são maus e permearam novamente o mundo de pecados. E todos os anos é celebrada a Paixão de Cristo numa tentativa de nova remissão.
No arraial do Junco a comemoração da Paixão de Cristo é preenchida com celebrações de missas, confissões comunitárias, procissões pelas ruas da cidade e o acender de velas e badalar de sinos. Também há a encenação ao ar livre da Paixão de Cristo, com grande presença de público, que, ano pós ano, desde a primeira encenação nos anos 1980, vai às lágrimas com o calvário vivido por Cristo.
Este ano a minha filha Sarah, 13 anos, chegou a casa com a novidade de que irá participar da confissão comunitária promovido pelo novo sacerdote da Paróquia, embora eu duvide de que, com essa idade, tenha alguma pendência com o Divino. Os participantes da confissão comunitária ficam obrigados a participar de todos os eventos religiosos da comunidade.
A Semana Santa é o momento oportuno para comungarmos com nosso próprio eu, nessa busca incansável da remissão dos pecados e do combate sem trégua aos nossos conflitos interiores.
Portanto, seguindo os passos daquele que veio para salvar o mundo, desejo aos leitores do blog Onde Canta a Acauã, principalmente aos da minha terra, uma semana de intensa reflexão, culminando com uma feliz Páscoa.
N.A. – Quero render homenagem aos meus tios Fernando – in memoriam – e Antonieta, pioneiros na encenação da Paixão de Cristo.
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