Foi bonita,
simpática, leve, divertida e, sobretudo, inteligentíssima, a terceira edição da
Flimar, a Festa Literária de Marechal Deodoro, criada, organizada e animada
pelo secretário de Cultura dessa cidade, o admirável homem de letras Carlito
Lima, o velho Capita, assim chamado, carinhosamente, por ter sido capitão do
exército brasileiro.
Graças ao seu esforço
e competência, hoje Marechal Deodoro está inserida na agenda nacional de
eventos literários - feiras, bienais, festas e jornadas, realizadas
regularmente de Passo Fundo, no Rio Grande Sul, a Manaus; e de Macapá, no
extremo-norte, a Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira.
Acontecida do dia
28/11 a 1/12, a 3ª Flimar contou com uma variada programação de palestras,
oficinas, saraus de poesia, concertos musicais, numa alegre e significativa
festa da cultura.
Frequentador de todas as suas edições até agora,
este velho escriba assistiu em todas elas a palestras memoráveis, como as de
Marina Colasanti, Ignácio de Loyola Brandão, Luiz Ruffato, Luís Pimentel,
Affonso Romano de Sant’ Anna, Salgado Maranhão, etc., etc. No ano passado,
porém, o maior destaque da Flimar foi ter o poeta e imortal Lêdo Ivo como o seu
autor homenageado. Neste 2012,
a honraria se estendeu a dois nomes: o do folclorista alagoano Théo Brandão - rememorado
pelo já citado Lêdo Ivo, assim como pelo jornalista Luiz Rosenberg e outros
palestrantes -, e o do baiano que vos escreve, saudado pela professora Vanúsia
Amorim, que, em nome de 1.700 alunos do IFAL de Palmeira dos Índios, e a três
vozes (com os atores Chico de Assis e Paulo Poeta), leu um poema (Juncomigo) do estudante Lucas Rosendo,
proporcionando um dos momentos mais emocionantes da festa.
Além de Théo Brandão, Monteiro Lobato, Jorge
Amado e Luiz Gonzaga, o rei do baião, também foram (bem) lembrados.
Entre os que contribuíram para o brilho da
Flimar 2012 figuram os nomes de Janaína Amado, Maurício Melo Júnior, Miriam
Salles, Marília Arnaud, Ovídio Polli Júnior, Valéria Martins, Carla Nobre,
Ricardo Cravo Albin, Ricardo Cabus... e o impagável Sebastião Nery – com o devido
pedido de desculpas aos não lembrados aqui.
Que a Flimar entre
definitivamente no calendário cultural de Alagoas, para o bem de todos e
felicidade geral da nação letrada.
E palmas para o seu o comandante-em-chefe
Carlito Lima, capitão das letras e das artes, semeador de cultura, cultor de
amizades.
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