O povo de Inhambupe não perdoa o povo do Junco porque os “tabaréus da roça”, como eram chamados pelos inhambupenses antigamente, sabem fazer bonito aonde chegam. Ou até mesmo quando não chegam, como é o caso da festa da Padroeira ou do forrobodó joanino.
Para o Junco se ver livre de sua ex-sede, teve que ser rebatizado com o nome de um pseudo-ilustre de Inhambupe, um imperialista convicto que no apagar das luzes do Império virou republicano de carteirinha para não perder a boquinha nas indicações políticas.
Enquanto pouca gente sabe quem é a/o padroeira/o de Inhambupe, o sertão norte baiano e seus arredores se mobilizam para festejar a padroeira do Junco. É festa para duas semanas e meia e só não se estende por mais três porque o padre não aguenta o tranco.
Agora imagine, caro internauta, um encontro etílico-cultural de “tabaréus do Junco” em Salvador e este encontro ser transmitido pelas rádios emissoras em frequência modulada das cidades da região e também ser transmitido pela televisão... É de matar de inveja, não é? E tem até eu falando aí no vídeo.
É por isso que a gente sai de tão longe para prestigiar o evento. Que é pago pra entrar e o consumo é por conta de cada um. Este ano estarei lá novamente.
Um comentário:
Deu ate vontade de forrear.Bela festa e resgate das tradições.Estou de olho na data de Agosto de 2012.Ja vi outrods encontros assim,como o pessoal de Ruy Barbosa da chapada.É valida a ideia do Charles e sim há visibilidade como voce esta fazendo aqui e deve fazer pelo FACE.Mas nesta guerrinha de cidades nao tenho opinião formada.Conheço a Inhambupe,agora falta chegar a Satiro.Mas interessante esta origem da cidade e a nomeação da mesma.
Um abração amigo.
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