Se eu fosse crítico de cinema daria a nota 1 para o roteirista, continuísta e diretor do filme Os Imortais, que bem poderia se chamar Teseu, que, na versão roliudiana, não passa de um filho da puta camponês e não o grande herói ateniense. Mas daria 10, com louvor, ao corpito siliconado da virgem do oráculo quando ela resolve gerar um Teseuzinho.
No último filme de Indiana Jones eles conseguiram a proeza de colocar dois carros a duzentos por hora nas estradas da Amazônia sem um sacolejo sequer, como se estivessem em corrida de tapete voador. Como se não bastasse, além de colocarem as Cataratas do Iguaçu na Amazônia, os heróis do filme saíram de uma caverna sem saída, empurrados em um buraco por uma tromba d’água. Nada demais se não tivessem chegado na superfície totalmente enxutos.
No Os Imortais, os roliudianos tratam o público como abestalhados. Após tomarem um banho de piche, os mocinhos e a mocinha encontram uma ducha Lorenzetti instalada no meio do rochedo e eles tiram o piche numa boa sem usar sabão nem solvente e ainda saem de roupa engomada. O governo de Sergipe devia instalar uns chuveiros desse nas praias de lá, porque, quando a gente pisa no piche na areia, não há solvente, querosene, gasolina, óleo diesel e sabão em pó que dê jeito. Infelizmente o Sabão Omo é branco total e o petróleo é preto.
Mas falemos de amenidades...
Gordurinha, autor da frase “baiano burro nasce morto”, se tivesse oportunidade também diria que “o mineiro é um baiano cansado, o paulista um baiano apressado e o carioca um baiano que não deu certo”. Agora vos digo: Jeane Hanauer, apesar de loira dos olhos verdes, também tem um pé no Pelô. Aliás, não só o pé, mas o coração. Assim podemos explicar as suas duas últimas entrevistas no Programa Repertório: uma baiana no programa anterior e um baiano no de hoje. Com mais um baiano aqui falando com vocês, formamos o tripé da Santíssima Degustação: acarajé, abará e bolinho de estudante. E, como dizia o Gordurinha, três baianos juntos é uma baianada.
Cada vez mais íntima das câmeras, a loirinha paranabaiana nos brinda com uma ótima entrevista com o carnavalesco Arthur Andrade, o Tuti, baiano de Salvador, ex-assessor de Sargentelli, especialista em mulatas e atual presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Foz de Iguaçu. Como já estamos no reinado de Momo, nada mais oportuna do que está entrevista, onde fiquei sabendo que a minha amiga Jeane Hanauer já foi madrinha de bateria de escola de samba, e desfilou de biquini de bolinha amarelinha tão pequenininho e de sapato alto (nesse desfile a bateria tirou dez), sinal de que, para as bandas de Foz de Iguaçu, nem só as Cataratas é colírio para os olhos no carnaval.
Segue abaixo algumas Escolas de Samba em Foz do Iguaçu, e o respectivo telefone:
Acadêmicos do Grande Lago Vila C 9101-4562/3523-4559
Acadêmicos Magia e Esplendor Jd. das Flores – 3527-1209
C. Cultural Império das Cataratas Ouro Verde – 3027-7089/8401-6136
Grande Três Lagoas Três Lagoas – 3577-2288/3577-1013
Mocidade Independente São Francisco Morumbi – 3525-0208
Mocidade Unidos do Porto Meira Profilurb II – 9916-9995
Unidos do Maracanã Vila Maracanã – 3027-2865 / 9977-9474
Apresentação: Jeane Hanauer
Produção: TVCOM FOZ (Foz do Iguaçu - PR)
Transmissão: NET canal 98 e TVA canal 99.
Exibição: domingos, 17h. Reprises: terças, 21h30 e quintas, 13h
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