III
Uma praça,
Uma rua...
Pessoas são como cães que vagam
Perdidos na solidão do existir.
O canto do acauã,
O estridente assobio da cigarra...
Formigas trabalhando de sol-a-sol
À espera do inverno que tarda.
Postes desafiam o infinito
Iluminando além da praça
Despovoada de gente
E de calor humano.
Inumanas são as árvores
Sombreando o cálido chão
E acalentando os fantasmas.
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