sexta-feira, 24 de outubro de 2008

3 OS FANTASMAS DA PRAÇA


III

Uma praça,

Uma rua...

Pessoas são como cães que vagam

Perdidos na solidão do existir.


O canto do acauã,

O estridente assobio da cigarra...

Formigas trabalhando de sol-a-sol

À espera do inverno que tarda.


Postes desafiam o infinito

Iluminando além da praça

Despovoada de gente

E de calor humano.


Inumanas são as árvores

Sombreando o cálido chão

E acalentando os fantasmas.




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